ESCOLA ESTADUAL SENADOR DINARTE MARIZ
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – SRM
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
– A.E.E.
DIRECIONAMENTOS DE
COMO TRABALHAR COM ALUNO DISLÉXICO
Dicas de como trabalhar com alunos disléxicos
Destacamos algumas sugestões que consideramos importantes para que ele se sinta seguro, querido e aceito pelo professor e pelos colegas.
Destacamos algumas sugestões que consideramos importantes para que ele se sinta seguro, querido e aceito pelo professor e pelos colegas.
- O Disléxico tem uma história
de fracassos e cobranças que o fazem sentir-se incapaz.
- Motivá-lo, exigirá de nós
mais esforço e disponibilidade do que dispensamos aos demais;
- Não receie que seu apoio ou
atenção vá acomodar o aluno ou fazê-lo sentir-se menos responsável. Depois
de tantos insucessos e autoestima rebaixada, ele tende a demorar mais a
reagir para acreditar nele mesmo;
MELHORANDO
A AUTOESTIMA:
- Incentive o aluno a
restaurar o confiança em si próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem feito;
- Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não
enfatize os erros;
- Valorize o esforço e
interesse do
aluno;
- Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo
sentir-se útil;
- Evite usar a expressão
"tente esforçar-se" ou outras semelhantes, pois o que ele faz é o
que ele é capaz de fazer no momento;
- Fale francamente sobre suas
dificuldades
sem, porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las;
- Respeite o seu ritmo, pois a criança com
dificuldade de linguagem tem problemas de processamento da informação. Ela
precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu e
ouviu;
- Um professor pode elevar a
autoestima de um aluno estando interessado nele como pessoa;
Nós
não aprendemos pelo fracasso, mas sim pelos sucessos.
MONITORANDO AS ATIVIDADES:
MONITORANDO AS ATIVIDADES:
- Certifique-se de que as
tarefas de casa foram compreendidas e anotadas corretamente;
- Certifique-se de que seu
aluno pode ler e compreender o enunciado ou a questão. Caso contrário,
leia as instruções para ele;
- Leve em conta as
dificuldades específicas do aluno e as dificuldades da nossa língua
quando corrigir os deveres;
- Estimule a expressão verbal do aluno;
- Dê instruções e orientações
curtas e simples que
evitem confusões;
- Dê "dicas"
específicas de
como o aluno pode aprender ou estudar a sua disciplina;
- Oriente o aluno sobre como
organizar-se no tempo e no espaço;
- Não insista em exercícios de
fixação
repetitivos e numerosos, pois isso não diminui a sua dificuldade;
- Dê explicações de "como
fazer"
sempre que possível, posicionando-se ao seu lado;
- Utilize o computador, mas certifique-se de que o
programa é adequado ao seu nível. Crianças com dificuldade de linguagem
são mais sensíveis às críticas, e o computador, quando usado com programas
que emitem sons estranhos cada vez que a criança erra, só reforçará as
ideias negativas que elas tem de si mesmas e aumentará sua ansiedade;
- Permita o uso de gravador;
- Esquematize o conteúdo das
aulas
quando o assunto for muito difícil para o aluno. Assim, a professora terá
a garantia de que ele está adquirindo os principais conceitos da matéria
através de esquemas claros e didáticos;
- "Uma imagem vale mais
que mil palavras": demonstrações e filmes podem ser utilizados
para enfatizar as aulas, variar as estratégias e motivá-los. Auxiliam na
integração da modalidade auditiva e visual, e a discussão em sala que se
segue auxilia o aluno organizar a informação. Por exemplo: para explicar a
mudança do estado físico da água líquida para gasosa, faça-o visualizar
uma chaleira com a água fervendo;
- Não insista para que o aluno
leia em voz alta perante a turma, pois ele tem consciência de seus erros. A
maioria dos textos de seu nível é difícil para ele;
Alunos
disléxicos podem ser bem sucedidos em uma classe regular. O sucesso dependerá
do cuidado em relação à sua leitura e das estratégias usadas.
AVALIAÇÃO:
- As crianças com dificuldade
de linguagem têm problemas com testes e provas:
Em geral, não conseguem ler todas as palavras das questões do teste e não estão certas sobre o que está sendo solicitado.
- Elas têm dificuldade de escrever as respostas;
- Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar dentro do tempo estipulado - Recomendamos que, ao
elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do aluno disléxico,
especialmente as realizadas em sala de aula, adote os seguintes
procedimentos:
- Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele entenda o que está sendo perguntado;
- Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe eventuais dúvidas sobre o que está sendo perguntado;
- Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;
- Ao recolhê-la, verifique as respostas e, caso seja necessário, confirme com o aluno o que ele quis dizer com o que escreveu, anotando sua(s) resposta(s)
- Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações erradas;
- Você pode e deve realizar avaliações orais também.
Se o disléxico não pode
aprender do jeito que ensinamos, temos que ensinar do jeito que ele aprende.