Práticas pedagógicas no ensino de
pessoas com surdez
O texto aborda a questão dos
gestualistas e dos oralistas e o embate que vem sendo travado há séculos sobre
essas duas tendências. O mesmo também nos mostra que esse empasse em nada
contribuiu na aprendizagem de pessoas com surdez o que as fizeram ficar mais
excluídas e segregadas em guetos.
A nova política de ensino no Brasil nos
últimos anos, vem abordando questões que visam uma perspectiva de inclusão de
todos os alunos no espaço escolar. No entanto o que se busca é que novos
métodos mais consistentes sejam abordados no trabalho de ensino e aprendizagem
com alunos com surdez.
O que ainda se faz presente nesse texto
é o combate da comunidade surda, ou seja a guetificação das pessoas com surdez
e consequentemente uma suposta opressão dos ouvintes, denominada aqui como
classe dominadora, sobretudo o que se pode refletir é que uma escola comum
inclusiva não se constroem com a separação de deficientes e não deficientes, a
mesma pode e deve ser construída na interação e convivência de uns com os
outros dentro de suas limitações e diferenças.
Por isso, o dificuldade de aprendizagem
desses alunos não deve apenas ficar pautada na utilização desse ou daquele
método, mas deve-se avaliar a qualidade das práticas pedagógicas utilizadas no
processo. Dentro dessa nova perspectiva torna-se necessário observar esse aluno
não apenas como uma parte, com uma deficiência e sim como um ser com todo o seu
potencial onde através de estímulos tornem-se sujeitos capazes em todos os seus
aspectos.
Observamos então que a pessoa com surdez
faz uso de um sistema de linguagem, mas que de forma alguma a faz estrangeira
em seu próprio país. No entanto o sujeito bilíngue com proeficiência nas duas
línguas ainda pode parecer um tanto distante da realidade, pois ainda há quem
pense inferiorização de uma língua á outra.
Observando todos esses percalços é que
nos apoiamos no AEE para PS, que estabelece como ponto de partida o potencial
do aluno tendo como objetivo seu desenvolvimento e sua aprendizagem. Nele o
discente deverá compreender eu os conteúdos estão entrelaçados numa rede, na
qual as informações se processem dialogando uns com os outros.
Contudo o que podemos observar de todos
esses aspectos que englobam a questão do ensino e aprendizagem das pessoas com
surdez é que pouco a abordagem adotada ( gestualista ou oralista) é menos
relevante do que as práticas pedagógicas que envolvem todo o processo.