domingo, 6 de julho de 2014

"O modelo dos modelos"

Universidade Federal do Ceará - UFC
Especialização em Atendimento Educacional Especializado - AEE
Tutora: Ana Lúcia Bento de Lemos Oliveira
Turma: Natal T10b
Cursista: Josefa Kallyne de Medeiros Pinho

Texto: "O modelo dos modelos"

Diante da leitura do texto: O modelos dos modelos do autor Italo Calvino, vemos neste a metódica ordem do senhor Palomar que fazia sempre tudo da mesma forma com um modelo preestabelecido, sobretudo vimos então depois que o mesmo foi adequando estes modelos as suas realidades.
No que concerne o Atendimento Educacional Especializado - AEE, também observamos tal fato, pois partimos de um modelo pronto, mas que de acordo com a deficiência apresentada vai modificando-se e que por sua vez de acordo com as habilidades e necessidades do indivíduo em específico, torna-se a sofrer mudanças.
Contudo, devemos ser capazes, como professores do AEE, de escolher "este" ou "aquele" recurso que mais se adapta a real necessidade daquele indivíduo.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Recursos e Estratégias em Baixa Tecnologia – Comunicação Alternativa



O que é a comunicação alternativa?
A área da tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA).
A CA pode acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos, sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos, tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de comunicação necessários no cotidiano.
E com o objetivo de ampliar o vocabulário dessas pessoas expomos aqui o recurso de baixa tecnologia que são os cartões de comunicação – os mesmos são constituídos de imagens que representam mensagens, são organizados por categorias e cada categoria é representada por uma cor de moldura diferente como: cor de rosa são os cumprimentos e demais expressões sociais, (visualiza-se o símbolo "tchau"); amarelo são os sujeitos, (visualiza-se o símbolo "mãe"); verde são os verbos (visualiza-se o símbolo "desenhar") ; laranja são os substantivos (visualiza-se o símbolo "perna"), azuis são os adjetivos (visualiza-se o símbolo "gostoso") e branco são símbolos diversos que não se enquadram nas categorias anteriormente citadas (visualiza-se o símbolo "fora").

Este é um recurso simples de baixa tecnologia fácil de ser construído e pode ser utilizado nos diversos locais da escola como na biblioteca, na sala de recursos, na sala de aula comum, ou seja em qualquer lugar. O recurso destina-se a indivíduos sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever.
Na sala de recursos multifuncionais o professor de AEE, poderá pedir ao auno que conte situações vivenciadas por ele em seu cotidiano, afim de familiarizar o aluno com os cartões de comunicação.
 Fonte: http://www.assistiva.com.br/ca.html



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Surdocegueira e Deficiência Múltipla - DMU



Informativo – Surdocegueira – Deficiência Múltipla (DMU)
Diferenciando:
A surdocegueira é uma terminologia adotada mundialmente para se referir a pessoas que tem perdas visuais e auditivas concomitantes em graus diferentes, podendo ser:
a)   Surdocego total: ausência total de visão e audição.
b)   Surdocego com surdez profunda associada com resíduo visual: ausência de percepção da fala mesmo com aparelho de amplificação sonora individual, com resíduo visual que permite orientar-se pela luz, facilitando a mobilidade e com apoio de alto contraste é possível ter percepção de objetos, pessoas e escrita ou símbolos.
c)   Surdocego com surdez moderada associada com resíduo visual: dificuldade para compreender a fala em voz normal e sua percepção visual à luz permite mobilidade e com apoio de alto contraste é possível ter percepção de objetos, pessoas e escrita ou símbolos.
d)   Surdocego com surdez moderada ou leve com cegueira: dificuldade auditiva para compreender a fala em voz normal ou baixa é necessário falar mais próximo ao ouvido e tom mais alto (fala ampliada), total ausência de visão, sem percepção de luminosidade ou vulto.
e)   Surdocego com perdas leves, tanto auditivas quanto visuais: dificuldade para compreender a fala em voz baixa e seu resíduo visual possibilita que defina e perceba volumes, cores e leitura em tinta ampliada.

Deficiência múltipla:
No Brasil a deficiência múltipla é considerada como uma associação de duas deficiências ou mais.

Como pode ocorrer a Deficiência Múltipla no Brasil:

Física e Psíquica
·         Deficiência física associada à Deficiência Intelectual.
·         Deficiência Física associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento.

Sensorial e Psíquica
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada à Deficiência Intelectual.
·         Deficiência Visual associada à Deficiência Intelectual.
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento.
·         Deficiência Visual associada a Transtornos Globais do Desenvolvimento.

Sensorial e Física
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada à Deficiência Física.
·         Deficiência Auditiva/Surdez associada à Paralisia Cerebral.
·         Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) associada à Deficiência Física.
·         Deficiência Visual (cegueira ou baixa visão) associada à Paralisia Cerebral.

Física, Psíquica e Sensorial
·         Deficiência física associada à deficiência visual (cegueira ou baixa visão) e a Deficiência Intelectual.
·         Deficiência física associada à Deficiência Auditiva/Surdez e a Deficiência Intelectual.
·         Deficiência visual (Cegueira e ou baixa visão), paralisia cerebral e Deficiência Intelectual.

Estratégias de ensino para pessoas surdocegas e/ou com deficiência múltipla:
Caixa de antecipação
ü    qualquer objeto que permita guardar os objetos de referências de pessoas, ações, locais que começam a ter significado para a criança.

Objetos de Referência
ü    São objetos que têm significados especiais associados a eles, pois servem para comunicar sobre diversas situações.
ü    Eles tem a função de substituir a palavra, assim podem representar pessoas, objetos, lugares, atividades ou conceitos.
ü    Possibilitam um distanciamento espacial ex: um outro ambiente e ou distanciamento temporal:ex: passado ou futuro (função antecipação).



Referências:
        Maia, Shirley Rodrigues. Aspectos Importantes para saber sobre           Surdocegueira Deficiência Múltipla, São Pauo (2011).






segunda-feira, 24 de março de 2014

Texto acerca das práticas pedagógicas para pessoas com surdez



Práticas pedagógicas no ensino de pessoas com surdez

O texto aborda a questão dos gestualistas e dos oralistas e o embate que vem sendo travado há séculos sobre essas duas tendências. O mesmo também nos mostra que esse empasse em nada contribuiu na aprendizagem de pessoas com surdez o que as fizeram ficar mais excluídas e segregadas em guetos.
A nova política de ensino no Brasil nos últimos anos, vem abordando questões que visam uma perspectiva de inclusão de todos os alunos no espaço escolar. No entanto o que se busca é que novos métodos mais consistentes sejam abordados no trabalho de ensino e aprendizagem com alunos com surdez.
O que ainda se faz presente nesse texto é o combate da comunidade surda, ou seja a guetificação das pessoas com surdez e consequentemente uma suposta opressão dos ouvintes, denominada aqui como classe dominadora, sobretudo o que se pode refletir é que uma escola comum inclusiva não se constroem com a separação de deficientes e não deficientes, a mesma pode e deve ser construída na interação e convivência de uns com os outros dentro de suas limitações e diferenças.
Por isso, o dificuldade de aprendizagem desses alunos não deve apenas ficar pautada na utilização desse ou daquele método, mas deve-se avaliar a qualidade das práticas pedagógicas utilizadas no processo. Dentro dessa nova perspectiva torna-se necessário observar esse aluno não apenas como uma parte, com uma deficiência e sim como um ser com todo o seu potencial onde através de estímulos tornem-se sujeitos capazes em todos os seus aspectos.
Observamos então que a pessoa com surdez faz uso de um sistema de linguagem, mas que de forma alguma a faz estrangeira em seu próprio país. No entanto o sujeito bilíngue com proeficiência nas duas línguas ainda pode parecer um tanto distante da realidade, pois ainda há quem pense inferiorização de uma língua á outra.
Observando todos esses percalços é que nos apoiamos no AEE para PS, que estabelece como ponto de partida o potencial do aluno tendo como objetivo seu desenvolvimento e sua aprendizagem. Nele o discente deverá compreender eu os conteúdos estão entrelaçados numa rede, na qual as informações se processem dialogando uns com os outros.
Contudo o que podemos observar de todos esses aspectos que englobam a questão do ensino e aprendizagem das pessoas com surdez é que pouco a abordagem adotada ( gestualista ou oralista) é menos relevante do que as práticas pedagógicas que envolvem todo o processo.