O professor da sala de recursos multifuncionais e suas
atribuições
De acordo com alguns textos lidos durante o
curso e materiais pesquisados em outras fontes como livros e artigos na
internet, posso aferir que o trabalho do professor na sala de recursos
multifuncionais é de extrema importância dentro do âmbito escolar, pois o mesmo
tem a intencionalidade de complementar e/ou suplementar o trabalho do professor
da sala regular entre outras várias atribuições, que diferem do censo comum que
acredita ter na sala um professor de aula de reforço. No entanto, durante este
breve período em que me encontro sendo aluna deste curso, pude perceber,
entender e compreender as leis que regem a Educação Especial como um todo e
especificamente o Atendimento Educacional Especializado, por isso o professor de A.E.E., num trabalho
colaborativo com o professor da sala de aula regular, são responsáveis por
tornar este trabalho com alunos com deficiência mais fluente nas salas de aulas
comuns.
Em consonância com este trabalho, o
professor de A.E.E., ainda dispõe de algumas ferramentas úteis as suas
atribuições, uma delas é o estudo de caso realizado com os educandos a fim de
direcionar as atividades a serem desenvolvidas posteriormente quando do
atendimento educacional especializado.
O estudo de caso também serve como
ferramenta para elucidar vários aspectos da vida do educando, como por exemplo,
os parceiros na área da saúde que o educando já utiliza o serviço como
complemento ao seu tratamento ou direcionamento deste aluno para estes
parceiros.
Uma outra ferramenta utilizada na sala de
recursos é o Plano do A.E.E. que é feito com base no estudo de caso realizado
anteriormente pelo professor da sala, coletando várias informações sobre a vida
do educando sobre os todos os aspectos. O plano para o atendimento desses
alunos pode ter diversas finalidades de acordo com a deficiência apresentada
pelo educando, por este motivo o plano deve ser individualizado focado para
aumentar as potencialidades e suprir/diminuir as necessidades e barreiras
enfrentadas pelo discente na escola.
Contudo, posso concluir que ser professor
de A.E.E., é muito mais que ser professor de reforço, é promover nas escolas
uma verdadeira educação inclusiva, proporcionando uma escola que aceita e
entende estes estudantes dentro das suas dificuldades.
É isso aí, Kallyne. O professor do AEE deve contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos com deficiência, porém não deve ser confundido com o professor de reforço. São muitas as atribuições que lhes são devidas, portanto deve ser tratado e respeitado como um professor/colaborador e não como alguém que chega à escola para "atrapalhar" o trabalho de professores de mentes fechadas.
ResponderExcluirÓtima reflexão sobre as questões propostas pela tutora Ana Lúcia, principalmente quando falas sobre a questão de que o professor da Sala de Recursos multifuncionais não é um professor de reforço escolar, pois infelizmente é o que muitos professores e até mesmo alguns gestores de escolas pensam, mas estamos aqui para desmistificar esses pensamentos. Também achei muito pertinente quando você fala do Plano de Atendimento Educacional Especializado, pois realmente é uma grande ferramenta para sabermos quais as reais necessidades de cada aluno que necessita desse atendimento e como elaborarmos o mesmo.
ResponderExcluirOi Kallyne!
ResponderExcluirQuero parabenizar por duas excelentes colocações do seu texto: o trabalho colaborativo com o professor da sala de aula regular e a elaboração de um plano que deve ser focado para aumentar as potencialidades do aluno. Você foi muito feliz na sua colocação final, reafirmando que "devemos promover nas escolas uma verdadeira educação inclusiva, proporcionando uma escola que aceita e entende estes estudantes dentro das suas dificuldades".
Abraço.
Boa Noite Kallyne,
ResponderExcluirÉ isso aí!Professor do Atendimento Educacional Especializado - AEE , não é professor de reforço. Como você citou: " de complementar e/ou suplementar o trabalho do professor da sala regular".
Parabéns pelo texto e continue com sua dedicação!
Abração Kívia
Olá, Kallyne!
ResponderExcluirApreciei muito o seu texto... De fato o conhecimento das leis que regem a Educação Especial são importantes para entendermos melhor este atendimento e para que o façamos com segurança e êxito.
Ainda não estou vivenciando esta prática de atendimento, porém já percebi que com um bom Estudo de Caso e um bom Plano de Atendimento, o professor dá um suporte significativo para o desenvolvimento de sua clientela.
Um abraço! Ione Batista